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Classe de Bateria

Eduardo Sueitt - Coordenador da Classe

Eduardo Sueitt é mestre em música pela Unicamp, especialista em Música Brasileira e Educação Musical pela UninCor, bacharel em bateria e licenciado em música pela Faculdade de Música Carlos Gomes (São Paulo) e formado em bateria pelo Conservatório Dramático e Musical de Tatuí. Já dividiu palcos e gravações com André Marques, Heraldo do Monte, Renato Braz, Ivânia Catarina, Paulinho Pedra Azul, Enéias Xavier, Fabio Gouvea, Fábio Leal, Alessandro Penezzi, entre outros. Em 2015 lançou seu primeiro CD intitulado Eduardo Sueitt Quinteto “Enlevo dos Pinhais”, e dois anos mais tarde foi consagrado como um dos vencedores do XVII Prêmio BDMG Instrumental. Em shows e masterclasses dentro e fora do Brasil, destacam-se Instrumental Sesc Brasil com Eduardo Sueitt Quinteto convida André Marques (São Paulo/2017); 12º Encuentro Internacional de Musicos Jazz a la Cale com Eduardo Sueitt & Grupo (Uruguai/2019); 1er Ciclo de Ritmos y Bateria Brasileña en Projazz Instituto Profesional (Chile/2019); Master Class Ritmos Brasileños na Universidad UNIACC (Chile/2019). Atualmente o músico se dedica na produção do seu novo trabalho autoral concomitantemente a projetos no campo da educação musical (EaD).

PROFESSORES

Douglas Alonso

Douglas Alonso é autodidata, começou a tocar pandeiro sozinho aos nove anos de idade acompanhando discos de samba. De fevereiro de 1997 a dezembro de 2001 cursou percussão popular com o professor Ari Colares na Universidade Livre de Música Tom Jobim (ULM), atual EMESP. Paralelamente, de fevereiro de 1998 a dezembro de 2001 cursou percussão erudita com o professor Joaquim Zito na Escola Municipal de Música (EMM). Douglas Alonso, percussionista e baterista natural da cidade de São Paulo acompanha a cantora Fabiana Cozza há 20 anos, gravando cinco CDs e dois DVDs da cantora. É integrante do grupo musical Cadeira de Balanço com gravação do CD de mesmo nome. Acompanha o cantor e rapper Emicida e Os Prettos no projeto “Obrigado Clementina!”. Desde 2001 acompanha a cantora Virginia Rosa, gravando três CDs da cantora. Atuou como produtor em uma faixa do CD “Baita Negão”, este com obras de Monsueto de Menezes pelo Selo Sesc, participando como músico nas demais. Acompanhou a última turnê do cantor Jair Rodrigues e gravou o CD duplo “Samba Mesmo” – Volumes 1 e 2, bem como participação da turnê do mesmo. Participação da turnê e gravação do CD Padê de Jussara Marçal e Kiko Dinucci. Gravação do CD “De Virada” da cantora Graça Cunha. Gravação do CD “Encuentro” recém-lançado do cantor colombiano Chabuco Martinez pela gravadora Sony Music. Já fez parte do hall de artistas com qual tocou: João Donato, Zizi Possi, Elton Medeiros, Zeca Baleiro, Eduardo Gudin, Monarco, Aurea Martins, Zé Renato, Dona Ivone Lara dentre outros. De fevereiro do ano de 2000 a junho de 2002 ministrou o curso de percussão na Escola de Música da Mooca na capital paulista. De fevereiro de 2001 a dezembro de 2003 ministrou o curso de percussão popular na Escola de Música Allegro. De agosto de 2005 a dezembro de 2007 ministrou o curso de percussão no samba na Escola de Percussão Prego Batido. De fevereiro de 2007 a dezembro de 2007, ministrou o curso de percussão na EMESP como docente substituto do professor Luiz Guello. Desde o ano de 2010 até atualmente atua como docente substituto do curso de percussão popular na Escola de Música do Auditório do Ibirapuera. Em maio de 2012 foi convidado para ministrar workshop de percussão pela Contemporânea Instrumentos Musicais a convite do professor Ari Colares. Workshop este que demonstrou a técnica que desenvolveu de condução com baquetas extraída da técnica do pandeiro para tocar samba na percussão e também na bateria – instrumento este que o músico também domina. Foi demonstrado em vídeoaula que teve visibilidade mundial, facilmente encontrado nas redes sociais. Em 2014 foi convidado a demonstrar sua técnica no workshop na UNESP Campus São Paulo a convite do coordenador do núcleo de percussão, o professor Carlos Stasi. Ministrou diversos workshops mundiais por onde estava em turnê com a cantora Fabiana Cozza: California, Canadá, França, Alemanha, Estados Unidos, Israel, Bulgária, Inglaterra, Moçambique e Cabo Verde.

Felipe Continentino

Felipe Continentino, de 29 anos, natural de Belo Horizonte MG (Brasil), é baterista e compositor formado em Música Popular na UFMG. Lançou seu primeiro disco solo em 2012 no Savassi Jazz Festival e também no Rio de Janeiro e na Argentina, nas cidades Azul e La Plata. Já trabalhou com grandes nomes da música: Mike Moreno, Toninho Horta, Danilo Caymmi, Roberto Menescal, Teco Cardoso, André Mehmari, Sarah Harmer, Jane Duboc, Leo Gandelman, Celso Fonseca, Fábio Torres, Juarez Moreira, Cliff Korman, Alejandro Avilés, Lupa Santiago, Affonsinho, Chico Amaral, Célio Balona, entre outros. Felipe ganhou o prêmio jovem instrumentista BDMG 2010 e representou a UFMG em São Paulo, tocando no encontro internacional de jazz 2011 (International Association of Schools of Jazz) liderado pelo renomado saxofonista David Liebman. Em setembro de 2013, Felipe tocou em Nova York com Antonio Loureiro Trio e Mike Moreno no renomado Smalls Jazz Club e com Joana Queiroz Quinteto no The Bitter End. Em Nova York também estudou com os bateristas Ari Hoenig e Dan Weiss. Em abril de 2014, ganhou o Prêmio de Melhor Músico Acompanhante do BDMG Instrumental. Tocou no lançamento mundial da “Suíte Onírica”, peça de Rafael Martini escrita para sexteto e Orquestra Sinfônica, com dois concertos, no Palácio das Artes e Parque Municipal de Belo Horizonte. Este trabalho será gravado no primeiro semestre de 2016 na Venezuela. Felipe ganhou o prêmio de Melhor Instrumentista do XVII Prêmio BDMG Instrumental em abril de 2017 e novamente em maio de 2019.

Paulo Almeida

Paulo Almeida é baterista, percussionista e compositor. Referência importante na nova geração da música instrumental brasileira, ele já lançou quatro albuns e ganhou reconhecimento pela maneira autêntica de tocar bateria. Como instrumentista, ele se apresentou em importantes festivais e clubes de jazz como Brazil Instrumental, Savassi Jazz Festival, Jazz Ahead 2019(Alemanha), Bimhuis Jazz Club (Amsterdan), Porg and Bess (Vienna) Jazz a La Calle (Uruguai) e Bird’s Eyes Jazz Club (Suíça) e compartilhou palcos com artistas de renome, como Hermeto Pascoal, Arismar do Espírito Santo, Vinícius Dorin, Gabriel Grossi, Filó Machado, Guillermo Klein, Wolfgang Muthspiel, Malcolm Braff, Jurt Rosenwinkel, Jorge Rossi, Kendrick Scott and Ralf Alessi. Atualmente participa do programa Focus Year Band no Jazz Campus de Basel (Suica) onde divide palcos com músicos do mundo todo com esse projeto.

Rodrigo “Digão” Braz

Rodrigo é formado pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul e pelo Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”- Conservatório de Tatuí – SP. Também é graduado em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul, de São Paulo. Há 19 anos, atua como professor de bateria, percussão complementar e regente do Grupo Escola de Samba do Conservatório de Tatuí #batucadadoconserva. Dentre seus trabalhos, Rodrigo fez parte da coordenação do corpo de jurados no quesito bateria em 2015 e 2016 no Carnaval de São Paulo e julgador do mesmo quesito em 2013 e 2014. Mais recentemente, atuou como jurado nos carnavais de Batatais (2016), Botucatu (2015), Uruguaiana (2014, 2018 e 2019), e Rio de Janeiro, este último em 2020. Para além do conservatório, Rodrigo ministra workshops na área de música em diferentes perspectivas: música, vida e relações mentais/corporais por meio da música universal, enfatizando a visão melódica da bateria. Em 2019, Rodrigo ministrou workshops, seguidos de concertos nas cidades de Londrina e Maringá, no Paraná e Presidente Prudente, em São Paulo. Em shows dentro e fora do Brasil, destacam-se os mais recentes: Jazz a La Calle com o Grupo Quebra Cuia (2019); turnê do disco Rio/São Paulo de André Marques em 6 cidades argentinas, incluindo a capital Buenos Aires; Show baterias brasileiras idealizado pelo SESC Belenzinho. Projeto que mapeou o cenário bateristico de São Paulo; Aniel Somellian Quarteto, no Uruguai em 2018; Suíça com shows e gravação de disco com Tiago Barros e Alex Correa em 2018; festival Caldas da Rainha com Salomão Soares trio/2018. Índia, também com Alex Correa, no mesmo ano; turnê Eurásia com Alex Sipiagin/Alex Correa na Suíça e Alemanha, Kestutis Vaigins na Lituânia – 6 shows em 6 ciades – e na Rússia – 8 cidades com 12 shows – em 2017; Participou também da sétima edição do Brazilian Day em Estocolmo (2016), atuando como baterista e percussionista em seis shows: Andersoul Rational (SUE-BRA), Bartira Fortes (SUE–BRA), Denise Fontoura (LIT – BRA), Fábio Carneirinho (BRA), com destaque para as apresentações de Filó Machado e Fabiana Cozza (banda composta por Arismar do Espírito Santo, Fábio Leandro e Rubem Farias); 2 concertos com o trombonista norteamericano Ed Neumeister, em São Paulo, 2015. Sobre festivais, encontros de música – jazz camps- Rodrigo participou como baterista e professor. Professor do festival de inverno de Assis (2018) e encerramento do mesmo encontro com Michel Leme e Jackson silva lançando o disco desse trio – disco Ritual. Foi professor no Festival de Música da Fundação das Artes de São Caetano do Sul (2014) com a aula “Improvisação Coletiva” e Masterclass com seu Duo de baterias, DuoAvesso. Proferiu palestras sobre o tema “Carnaval, a festa muito além dos cinco dias” na Fundação Ema Klabin e no Círculo Militar de SP. Na fundação Ema Klabin, Rodrigo também se apresentou com o trabalho “Carnavais do Brasil”, ao lado da dançarina Bruna Silva – ganhadora do concurso Musa do Carnaval 2014. No Festival de Inverno em Ourinhos – SP (2001, 2002, 2004), ministrando aulas de bateria e prática de conjunto. Ainda ligado à sua carreira acadêmica, ele concedeu algumas entrevistas para revistas e/ou blogs como “Música Contemporânea” e “Informação Musical” falando sobre carreira, concepção e direcionamentos da música mundial e brasileira, enfatizando seu foco de trabalho: a música instrumental improvisada. Também participou do festival Mutum (Mostra de música instrumental e cultura popular do Tocantins), como músico e professor. Vencedor do concurso no XX Festival Jazz Plaza (2002), Rodrigo foi o representante brasileiro em Havana/Cuba. Festival esse que contou com a participação de Gonzalo Rubalcaba, Egberto Gismonti, Danilo Perez, Horacio Hernandez, Chucho Valdez, entre outros. Referenciado como músico praticante na revista Batera & Percussão (festival IP&T – 2013) e na revista Modern Drummer (2015) em duas edições: a primeira como músico atuante no 2º Festival Modern Drummer em São Paulo e na segunda edição, nos campos “Música instrumental – o playground dos músicos” e no campo “Presente/Futuro” por seu programa de internet, com transmissão de vídeo ao vivo, todas às quartas no Auditório da TV Cia da Música, intitulado: Rodrigo Digão/Concepção Rítmica. Esse programa esteve no ar entre os anos de 2009 e 2010. Já dividiu palco e gravações com Hélio Delmiro, Vinícius Dorin (saudoso saxofonista de Hermeto Pascoal), Amilton Godoy, Luiz Chaves, Toninho Ferraguti, Toninho Horta, Monica Salmaso, Arismar do Espírito Santo, Laércio de Freitas, Claudio Cruz (spalla OSESP), Filó Machado, Caíto Marcondes André Juarez. Como percussionista, gravou o DVD da Cantora Jovem Guardista Wanderléa no Auditório Ibirapuera; o DVD “Trinta”, comemorando 30 anos de carreira da cantora Patrícia Marx; e acompanhou o CoralUSP (Universidade de São Paulo) com o Regente André Juarez, em diferentes locais. Co-fundador do grupo Mente Clara que tem dois álbuns – Mente Clara e São Benedito – tendo como foco a música brasileira contemporânea, movimento conhecido por “Música Universal”. Fazem parte dessa iniciativa nomes expressivos como Hermeto Pascoal (fundador) e Itiberê Orquestra Família. Para demonstrar sua presença dentro do segmento da música Universal, em 2014 ministrou masterclass e concertos em trio, juntamente com Salomão Soares e Itiberê Zwarg, complementando esse projeto com a oficina semanal e apresentação totalmente improvisado intitulado “Feito na hora”, pelo Sesc Pinheiros. O grupo Mente Clara foi selecionado para fazer o programa Mosaicos/TV Cultura – especial Hermeto Pascoal e em 2018 participou da gravação da Big Band de Hermeto Pascoal no programa do Bial/TV Globo. Como líder de banda, apresentou-se com o Rodrigo Digão Braz quarteto e contou com Fabio Leal, Salomão Soares e Fi Maróstica + Fabio Pascoal (2018), “Rodrigo Digão Convida” tendo como integrantes, Fabio Leal (Grupo Mente Clara), André Marques, Cesar Roversi, e João Paulo Barbosa. Outros três trabalhos marcantes como líder: Rodrigo Digão Braz Trio, “Juninos do Brasil” e “Carnavais do Brasil”, esses dois últimos trazendo as manifestações culturais das respectivas festas para o contexto da música instrumental improvisada (ver links abaixo dos vídeos).

Sérgio Machado

Sergio Machado (Plim)

Sergio Machado cresceu em um ambiente muito musical. Filho do multi-instrumentista e compositor Filó Machado e da letrista Judith de Souza, deu seus primeiros passos na música ainda muito cedo, influenciado pelos ensaios em casa, onde era possível encontrar grandes nomes da cena musical paulistana dos anos 1980.

Nos estudos teve a oportunidade de desenvolver seus conhecimentos com dois expoentes da bateria brasileira. Na ULM (Universidade Livre de Música) teve como professora Lilian Carmona, que já tocou com Michel Legrand, Baden Powell e Leny Andrade. E, posteriormente, seguiu sob orientação de Realcino Lima Filho (Nenê), que já tocou com Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti.

A história que se segue pode ser conferida em trabalhos de grandes artistas, como: Toninho Horta, Zélia Duncan, Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Céu, Criolo, Emicida, Metá Metá, Kiko Dinucci, Raul de Souza, Gabriel Grossi, Thiago Espirito  Santo, Fabio Torres, Trio Madeira Brasil, Tetsuo Sakurai e Filó Machado. Além dos nomes já citados, participou dos shows de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Lenine, Zé Ramalho, Alcione, Maestro Spok, Dominguinhos, João Donato, Toninho Horta, Rosa  Passos, DJ Patife, MC Thaíde, João Bosco, Siba e muitos outros.

Em 2016 foi convidado pelo trombonista Raul de Souza para fazer uma turnê pelo Brasil junto com Ron Carter (lendário baixista do Miles Davis Quintet nos anos 1960). Essa turnê teve grande impacto em seu desenvolvimento e inspirou seu projeto PLIM, que em 2017 materializou-se em seu primeiro disco solo “PLIM”. No mesmo ano, o projeto foi umas das atrações do Festival NUBLU JAZZ FESTIVAL, junto com Kamasi Washignton, The Cookers, entre outros.

Em 2019, criou – ao lado de artistas independentes emergentes – o Coletivo/Selo Disgrama, que tem como foco trabalhos na vertente experimental da música brasileira. No Disgrama, coproduziu o primeiro disco solo do guitarrista Lello Bezerra, “Desde até Então”; produziu o disco “SER”, do violonista Gustavo Infante e está produzindo o primeiro disco da orquestra Laboratório Bastet, que lançará seu primeiro disco pelo selo em 2020.

Ainda neste ano, produziu o mais recente álbum do compositor Negro Leo, “Desejo de Lacrar”. Pode-se também destacar a participação no documentário “Milton e o Clube da Esquina”, no qual foram regravadas as composições clássicas do grupo liderado por Milton Nascimento. O documentário teve sua estreia pelo Canal Brasil em fevereiro de 2020.

Sergio Machado também integra a banda dos Racionais MCs na mais recente turnê de 3 décadas do grupo.