Composição e Arranjo
Clarice Assad - Coordenadora de Classe
Compositora prolífica indicada ao Grammy, e com mais de 70 obras em seu crédito, as numerosas encomendas de Clarice Assad incluem obras para Carnegie Hall, Sociedade de Música de Câmara do Lincoln Center, Orquestra Sinfônica de São Paulo,Chicago Sinfonietta, Boston Youth Orchestra, General Electric, Sybarite5, conjunto Metropolis, Vail Music Festival, Queen Reef Music Festival e La Jolla Music Festival, para citar alguns. Suas composições foram gravadas por alguns dos nomes mais proeminentes da música clássica, incluindo a percussionista Dame Evelyn Glennie, violoncelista Yo-Yo Ma, violinista Nadja Salerno- Sonnenberg e o oboísta Liang Wang.
Sua música foi executada por orquestras internacionalmente aclamadas, incluindo a Philadelphia Orchestra, Tokyo Symphony, Queensland Symphony e Orquestra Sinfônica de São Paulo. Assad atuou como compositora residente na Albany Symphony, no Festival Cabrillo de Música Contemporânea, na New Century Chamber Orchestra e na Boston Youth Orchestra. Seus trabalhos são publicados na França (Editions Lemoine), Alemanha (Trekel), Criadores do Brasil (Brasil) e pela Virtual Artists Collective Publishing (VACP), uma editora cofundada com o poeta e filósofo Steve Schroeder.
Como artista, Clarice dividiu o palco com artistas como Bobby McFerrin, Anat Cohen, Nadia Sirota, Paquito D’Rivera, Tom Harrell, Marilyn Mazur e Mike Marshall, entre outros músicos de destaque. Ela já se apresentou em locais e festivais de renome internacional, incluindo o Concertgebow da Holanda, o Carnegie Hall de Nova York, o Le Palais des Beaux-Arts da Bélgica, o Metropolitan Museum of Art de Nova York, o Casino de Paris, o Casino de Paris, o Jazz at Lincoln Center e o Caramoor International Jazz Festival. Clarice lançou cinco álbuns solo e apareceu em seus trabalhos em outros 30. Sua música está representada na Cedille Records, na SONY Masterworks, em Nonesuch, em Adventure Music, Edge, Telarc, na NSS Music, em GHA, e CHANDOS.
Como ávida educadora, em 2015, Assad fundou o VOXploration, um programa premiado e pioneiro que apresenta uma abordagem criativa, divertida e acessível à educação musical por meio de experiências interativas. Em uma época em que a interação digital faz parte da rotina diária, os participantes utilizam seus corpos e vozes como instrumentos musicais na criação espontânea de músicas, composição e improvisação em uma aula que combina música, teatro, tecnologia e inúmeras outras abordagens criativas adaptadas para aprimorar a interatividade humana. Com curadoria cuidadosa para trabalhar igualmente bem com participantes de qualquer idade com pouca formação musical ou com formação musical, o VOXploration recebeu suporte e prêmios de fundações brasileiras como CAIXA CULTURAL e SESC, além de suporte americanas da New Music USA e do McKnight Fundação. Ministrou masterclasses, residências e workshops nos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio, incluindo a Julliard School of Music, o Aarhus Conservatory of Music, Columbia College of Chicago, a Universidade de Michigan, Pratt University, Universidade de Texas e o Conservatório Real de Bruxelas.
Nascida no Rio de Janeiro, Clarice Assad viveu no Brasil, França e Estados Unidos. Uma das compositoras brasileiras de música de concerto mais executadas de sua geração, ela recebeu vários prêmios e honrarias, incluindo o Aaron Copland Award, vários prêmios ASCAP em composição, o Morton Gould Young Composer Award, a Van Lier Fellowship, a Franklin Honor Society Award, o Samuel Ostrowsky Humanities Award, o programa New Music Alive Partnership da League of American Orchestras e um McKnight Visiting Composer Award. Clarice Assad é bacharel em música pela Roosevelt University, em Chicago, Illinois, e mestre em música pela Escola de Música da Universidade de Michigan, onde estudou com Michael Daugherty, Susan Botti e Evan Chambers
PROFESSORES
Daniel Muller
Daniel Muller é pianista, acordeonista, compositor e arranjador. Seu interesse recai sobre uma diversidade de gêneros musicais e linguagens artísticas. Mestre em música pela UNICAMP, integra a Orquestra Mundana Refugi, coordenada por Carlinhos Antunes, que propõe uma síntese da musicalidade de 22 músicos de diferentes nacionalidades, reunindo refugiados de diferentes países africanos, do mundo árabe e do oriente, além de migrantes estabelecidos em São Paulo e músicos brasileiros ligados a diferentes culturas regionais. A OMR lançou em 2019 seu segundo álbum, “Caravana Refugi”. Daniel já escreveu e expandiu arranjos da OMR para formações sinfônicas, por ocasião de concertos realizados ao lado da OCAM, sob regência do maestro Gil Jardim. Integra também o Quatro a Zero, que toca choro com uma formação incomum (piano, guitarra, baixo elétrico e bateria), lançou 5 CDs ao longo de 18 anos de trajetória, o último, “Mesmo Outro”, em 2019. Em 2014, após 8 anos de pesquisas e preparações, o grupo estreou em concerto e gravação o Concerto Carioca nº 3 (1972) de Radamés Gnattali, junto à Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas – realização registrada no CD Concertos Cariocas (2016), em que integrantes do grupo também solam em outros dois concertos da série. O concerto foi executado pela segunda vez em 2019 junto à OSFA (Vitória-ES). Em 2016 o grupo fez sua segunda turnê europeia com apresentações em Portugal (incluindo o 25º Guimarães Jazz) e Amsterdã. Com o Conversa Ribeira, grupo que pesquisa e recria a música caipira de raiz e que acumula 17 anos de realizações, lançou 3 álbuns: “Do Verbo Chão” (2019), “Águas Memórias” (2014) e “Conversa Ribeira” (2007). O trio representou o Brasil por duas vezes em festivais de Portugal e do México, foi premiado no Rumos Itaú Cultural (2008) e no Festival Voa Viola (2012), e teve oportunidade de apresentar-se ao lado de grandes nomes da música regional como Inezita Barroso, Paulo Freire, Guinga, Mônica Salmaso, Renato Teixeira, entre outros, além da Orquestra Municipal de Jundiaí e da Orquestra Municipal de Sorocaba. Integra também o À Deriva, quarteto instrumental que elabora uma música focada na improvisação coletiva e que lançou 6 CDs inteiramente autorais: “À Deriva”, “À Deriva II”, “Suíte do Náufrago”, “Móbile”, “De senhores, baronesas, botos, urubus, cabritos e ovelhas” e “O muro rever o rumo”. O quarteto desenvolve intensa atuação junto a companhias de teatro, compartilhando o processo criativo e a cena dos espetáculos “Ver[ ]Ter à deriva” (2015), “Guerra sem Batalha” (2016), “Baal Material” (2017) e “Medusa Concreta” (2018), com a Cia LCT, além de “Origem Destino” (2012, Cia Auto-retrato) e “Ulisses À Deriva” (Cia Estrela D’Alva, 2014). Daniel também escreveu mais de 20 arranjos sob encomenda da Orquestra Municipal de Jundiaí e da OCAM/USP.
Gaia Wilmer
Saxofonista, compositora, arranjadora e produtora musical natural de Florianópolis, Gaia Wilmer se divide atualmente entre o Brasil e os Estados Unidos. Gaia vem se destacando no cenário do jazz contemporâneo e da música instrumental brasileira com trabalhos autorais que transitam entre o jazz, a música brasileira, a improvisação livre e elementos da música erudita, com uma linguagem única e criativa. Como líder, seus principais grupos atualmente são o Gaia Wilmer Octeto (grupo dedicado a tocar suas próprias composições e arranjos de temas brasileiros, e com o qual lançou o disco Migrations pelos selos Red Piano Records e Biscoito Fino), o Rama Trio (trio com a violonista Elodie Bouny e o baixista Mayo Pamplona, com quem lança novo disco em 2020) e o Gaia Wilmer Large Ensemble (grupo com o qual desenvolveu um projeto em homenagem aos 70 anos de Egberto Gismonti, aprovado pelo edital do CCBB, com participações do próprio homenageado e outros grandes músicos do cenário instrumental brasileiro, e com o qual gravou um disco a ser lançado ainda em 2020). Além de seus trabalhos autorais, vem colaborando com músicos como Bob Moses, Yamandu Costa e Sergio Santos em diversos projetos e trabalha entre Boston, Nova York e Brasil com direção musical de bandas e festivais, produção musical de discos e compondo e escrevendo arranjos para grupos com formação que variam de duos a big bands e orquestras. Gaia formou-se pela Berklee College of Music e pelo New England Conservatory.
Rafael Martini
O compositor, arranjador, instrumentista e cantor Rafael Martini tem 4 discos lançados, “Motivo”, “Suíte Onírica” (com a Orquestra Sinfônica da Venezuela), “Haru” (em parceria com Alexandre Andrés) e “Gesto” (em parceria com Joana Queiroz e Bernardo Ramos). Já apresentou seu trabalho em diversas partes do mundo e coleciona vários prêmios como compositor e arranjador. Atua como produtor musical, arranjador e pianista ao lado de artistas como Sérgio Santos, Mônica Salmaso e Silvia Iriondo. É professor da Escola de Música da UFMG, onde dirige a Geraes Big Band e atualmente tem realizado concertos como integrante do grupo de Egberto Gismonti tocando acordeom.
Thiago Amud
Thiago Amud é compositor, arranjador, cantor e violonista.
Formou-se em Música Popular Brasileira (habilitação Arranjo) na UNI RIO.
Além de assinar letra e música da maior parte de suas composições, é também parceiro de artistas como Guinga, Francis Hime, Sergio Assad, Zé Paulo Becker, Clarice Assad, Ilessi, Sylvio Fraga, Edu Kneip, Thiago Thiago de Mello, Brisa Marques e Antônio Loureiro.
Já foi gravado por, entre outros, Milton Nascimento, Simone Guimarães, Alcione, Guinga, Francis Hime, Sergio Mendes, Ana Carolina, MPB-4, Mariana Baltar e Garganta Profunda.
Canções suas já apareceram também em shows e vídeos de outros intérpretes, como Monica Salmaso e Leila Pinheiro.
Programação completa e demais professores serão anunciados em breve!